Era um labirinto imenso. Assustadoramente belo. Caminhou por ele por horas. Por dias. Por anos. Já não se sabia. Perdera-se totalmente de si. Não sabia mais como voltar. Não sabia se ainda tinha saída. Sabia que precisava continuar a percorrer o labirinto. Seu labirinto. Ela era a saída. Entregou-se à escuridão, ao mais profundo se si. Lá, neste lugar jamais antes visitado, estava ela. Parecia tranquila. Não tinha pressa. A esperava há tanto tempo. Sabia o encontro. Sabia-se encontro. Se olharam no mais profundo silêncio. Nenhuma palavra poderia profanar o Sagrado que era encontrar a si.